quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

... André Sarbib...



André é filho de Roger Sarbib, um pianista francês que deixou marcas no mundo do Jazz.

A sua boa disposição como pessoa, aliada à mestria do improviso, fazem dele um dos melhores músicos do nosso país e um ícone na aldeia global do Jazz…

Sentamo-nos junto ao seu piano para mais uma conversa feliz e, entre notas pretas e brancas, aconteceu uma entrevista colorida, realista e com caminho…

Querem espreitar?...
 

Nasceste e cresceste a ouvir jazz. Que músicos pautam a tua infância? O que ouvias lá por casa?

Felizmente cresci a ouvir jazz, e vários outros tipos de música, pois pra mim conheço apenas dois tipos de música, a BOA E A . O meu pai também era um grande pianista de jazz. Ouvia jazz da altura dos anos 30 aos anos 60, que foram épocas fabulosas.

O piano foi o teu instrumento de eleição, desde sempre?

O piano sempre foi o meu instrumento de eleição, embora o instrumento que comecei a tocar ao vivo quando tinha 8 anos fosse a bateria.

Começaste como e onde? Tiveste aulas ou és um autodidacta?

Aos 6 anos de idade, já tocava algumas músicas no piano. O meu pai, vendo o jeito que tinha, resolveu meter-me no conservatório do Porto. Mas, infelizmente, apanhei com uma professora horrível que me traumatizou de tal maneira que, 6 meses mais tarde - isto na altura em que meus pais se divorciaram e ele foi para a Madeira - eu saí imediatamente do conservatório. No 1º dia em que entrei no conservatório tinha já 10 anos e como qualquer criança, quis mostrar as minhas habilidades e as músicas que já tocava à professora. Ela logo me repreendeu com reguadas e me disse:  “Menino isto aqui não se tocam estas coisas, isto aqui é ; dó, ré, mi, fá, sol, etc, etc”. Por consequência tudo aquilo que sei devo a mim próprio, podendo-me considerar um autodidata.

Costumavas ir a concertos de Jazz com o teu pai e com o teu irmão?

Claro que sempre que havia concertos, todos íamos. Só que, infelizmente, quase não havia nessa época.

Achas que, muitos dos grandes músicos do nosso país estão “escondidos” a tocar nos bares de alguns hotéis?

Infelizmente muitos dos grandes músicos andam escondidos a tocar nos bares de hotéis,ainda por cima, mal pagos… e, outros, dando aulas para sobreviverem. E ainda há grandes músicos acompanharem a dita música PIMBA também para poderem pagar as contas!!!! 

Quem são as tuas referências no Jazz Nacional?

As minhas referências no Jazz nacional são vários. Mas tenho alguns que me marcam e me marcaram bastante, dos quais Mário Laginha, e Bernardo Sassetti, Pinho Vargas, isto claro dentro da área do meu instrumento, porque depois tenho vários relacionados com outros instrumentos.

O que poderia ser feito para que as pessoas ouvissem mais jazz?

Que os nossos políticos dessem mais cultura ao povo (que não lhes interessa),e que deixassem de fazer por exemplo programas de televisão como fazem XAPA 3 em todos os canais.
Do seu cd “This is it”, La Valse des Lilas

 
“Fly me to the moon”, no Casino de Espinho, num Tributo a Frank Sinatra
 
Que conselho darias a um jovem com apetências jazzísticas?
Que ouçam bastante música  desde os primórdios do jazz ate ao momento atual, e como é obvio estudem e pratiquem o mais possível. Embora o praticar só em casa não chega. É necessário praticar com outros músicos e em locais que infelizmente também quase não os há.
Um palavra para cada um destes músicos: Abel Xavier, Mário Laginha, Miguel Braga, Maria João e… Bernado Sassetti…
Alguns deles já os mencionei a cima. Mas qualquer um dos outros são ENORMES músicos e compositores.
Tu és, acima de tudo, um músico de palco. Como é o teu público?
Eu acho que felizmente ao fim de 47 anos de carreira, suponho ter granjeado já um público que me é fiel, e isso é muito gratificante, e estou muito grato por isso, e, é por eles que sempre tento melhorar e ser melhor profissional.
“How Insensitive/ Insensatez”, em Junho de 2014, na Casa da Música, no Porto – Tributo a António Carlos Jobim
 
Com quem gostarias de partilhar o palco?.. – uma pessoa que gostes muito e ainda não tenhas tido a oportunidade de trabalhar com…
São vários os músicos com quem gostaria muito de partilhar o palco. Felizmente alguns já consegui partilhar. Minha querida, são tantos com quem gostaria de partilhar, que nem me atrevo a enumerar…
Aqui, André Sarbib, partilhou o palco com Paulo de Carvalho, entre outros…
Um diálogo entre voz e piano… um reforça o que o outro diz num crescendo onde se juntam bateria, baixo e trombone numa feliz homenagem a António Carlos Jobim, na Casa da Música.
 
Existem técnicas de improviso, no jazz?
Claro que existem várias técnicas de improviso, e essas são as de cada um. Cada músico tem a sua própria técnica que a desenvolve ao longo dos anos. Mas técnica mesmo só há uma, é a que se aprende nas escolas. Depois cada um desenvolve a sua.
Achas que, este género musical, o jazz, está muito centralizado nas grandes cidades como Porto e lisboa? O que falta para se estender a outras localidades?
Felizmente hoje em dia já se estende a outras grandes cidades da província, talvez quase tanto como nos grandes centros urbanos (Lisboa e Porto),Basta ver o inúmero festivais de jazz que existem no país.
Como olhas para o Festival da Canção? E para os concursos de “talentos” como “The Voice Portugal” e “Idolos”?
Já fui por 3 vezes júri do festival da canção, mas numa altura em que ainda se faziam canções…….suponho estar tudo dito a este respeito.
Sobre “the Voice of Portugal”e similares, acho bem porque sempre se descobrem novos talentos e alguns mesmo muito bons e isso é muito positivo.
Tu não tens concertos todos os dias... estás a tocar em algum sítio, neste momento? Dás aulas?
Minha querida, infelizmente, não tenho concertos, nem todos os dias, muito menos todas as semanas e nem todos os meses… Há que ter, também, alguma dignidade e não trabalhar por qualquer preço. Se querem bons músicos (modéstia à parte) têm de pagar um pouco mais do que o habitual…
Neste momento, estou a dar algumas aulas a músicos que queiram tocar de uma maneira mais personalizada standards de jazz, música brasileira e não só.
Os meus contactos são: andresarbib@gmail.com e tlm: 962 424 239
 
 
O que te inspira?
O que me inspira, acima de tudo é o sentir-me bem comigo próprio, o sentir que sou amado e que amo também.
O que te faz falta?
Nada me faz falta se tudo que me rodeia estiver bem ………..
O que te faz Ser Feliz?
O que me faz sentir feliz, uma vez mais; O sentir-me amado, o sentir que amo o próximo,ter saúde, comer bem e muita música.
 
Ainda embalados pelo encanto destas interpretações cheias de entrega e vida, não fechamos o pano a este palco e prometemos voltar em breve com mais conversas.
Ao André Sarbib, agradecemos o tempo e verdade numa conversa de amigos!
Muito obrigada!
 
Inês Monteiro
 
 
 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

... Erika Monteiro...



Todas as mulheres gostam de se sentir bonitas e especiais, e a maquilhagem pode acentuar, e reforçar, a auto-estima de cada uma.

Quantas de nós não se perde na hora de escolher entre uma sombra, batôn ou máscara de pestanas…

É todo um universo que nos agrada… sublime, encantador e bonito!

O Conversas Felizes desafiou a Erika Monteiro para uma conversa colorida onde não faltam conselhos, fotos, vídeos e algumas curiosidades sobre o seu percurso nesta área.

Ora espreitem:

Quando, e como, é que a maquilhagem entra na tua vida?

A maquilhagem sempre fez parte da minha vida.
A minha mãe sempre foi uma mulher muito vaidosa e maquilhava-se sempre, para onde quer que fosse. Lembro-me de ser pequena e ficar deliciada a vê-la maquilhar-se e pensar:  «Ela é tão bonita! Nunca vou conseguir “pintar-me” assim!».

Muito provavelmente, o primeiro passo terá sido a descoberta da maquilhagem em ti própria… Como se dá o salto para maquilhar outras mulheres?
Comecei por maquilhar as minhas amigas primeiro. Sempre foi algo que me apaixonou. Mas na verdade, apesar de na altura já ter várias formações na área, só comecei a maquilhar profissionalmente depois de me ter dedicado à Fotografia de Moda e aos Books Fotográficos, pois a makeup era uma mais-valia que eu tinha enquanto fotógrafa, e tornava-me assim mais independente e completa enquanto profissional. Nessa altura resolvi fazer uma nova formação, uma reciclagem em Makeup para profissionais, mas nunca com o intuito de me tornar Maquilhadora. Foi algo que foi acontecendo naturalmente pois as pessoas gostavam muito dos meus trabalhos.
Quais são as tuas referências profissionais nesta área?
A maioria das minhas referências são internacionais. Samer Khouzami, Bobbi Brown, Mario Dedivanovic, Sir John, entre muitos, muitos outros! Como referências nacionais, tenho alguns nomes como a Antónia Rosa, Ricardo Pedro (com quem aprendi muitas coisas durante os anos todos que me maquilhou), e a minha querida Inês Franco.
 
 
 
Onde achas que podes primar pela diferença relativamente a outros profissionais da mesma área?
Eu acho que me dedico sobretudo a maquilhagens verdadeiramente usáveis. As mulheres portuguesas não têm muito o hábito de se maquilhar e raramente gostam de makeups muito pesadas. Eu tento adaptar um pouco a maquilhagem à nossa realidade, para que todas se sintam confortáveis. Esse foi o motivo pelo qual passei a optar por fazer workshops personalizados, porque cada caso é um caso, e eu faço mesmo questão de ensinar truques e dicas adaptados a cada caso pessoal. Não me interessa ensinar algo que as pessoas não se identifiquem e que depois não irão usar.
A outra mais-valia é sem dúvida a área da fotografia, pois tenho várias clientes que me conheceram pelos meus serviços de maquilhadora e que posteriormente voltaram para fazer um Book Fotográfico.
Maquilhagem e auto-estima andam de mãos dadas?
A verdadeira auto-estima tem de partir de dentro, mas sem dúvida que a maquilhagem dá um grande empurrão! Quando nos vemos bonitas ao espelho a nossa auto-confiança muda, a nossa atitude muda, até a nossa postura muda.
Na tua maquilhagem do dia-a-dia, o que não dispensas antes de saires de casa?
Corretor de olheiras e Eyeliner!!
Que temas são abordados nos teus workshops? Por onde começas? Por ensinar a tratar da pele? – sempre ouvi dizer que, é a base de tudo o resto…
Nos Workshops são abordados vários temas, e sim, a pele é um deles! Uma pele maltratada, não há makeup que a salve! Mas falo também de material (produtos, pincéis, acessórios, etc), makeup de dia e makeup de noite.
Como se podem disfarças as olheiras?
Um bom corretor de olheiras com a tonalidade certa (normalmente 1 a 2 tons abaixo do nosso tom de pele do rosto) e o pincel ou esponja corretos, fazem milagres!
Um truque de maquilhagem para quem gosta de dar cor aos olhos, mas usa óculos…
Para quem usa óculos, a maquilhagem dos olhos deve ser um pouco mais carregada, para que seja visível e dê mais expressão ao olhar. Truques como um bom eyeliner, ou uns esfumados, funcionam muito bem.
Posso desafiar-te para elaborares um vídeo com uma sugestão de make-up para o dia dos namorados?...
Não consigo prometer, mas juro que estou a tentar!! :P
 
 
( enquanto não chega o vídeo temático solicitado, fica aqui um tutorial de maquilhagem)
 
 
Estás a prevêr algum workshop no Porto?
Tenho tido muitos pedidos para voltar ao Porto, mas ainda não tenho uma data definida.  Espero que se proporcione em breve! J
A tua paixão pela maquilhagem é grande… tu até criaste uma marca de pincéis que, entre outros, foi muito elogiada pela querida Inês Franco… que passo foi este? Quanto tempo levou a “cozedura”?
A Make It UP Professional é o meu “bebé”! Foi um passo muito pensado e foi um risco muito grande.  Demorei dois anos a desenvolver a marca. Contactei e testei fabricantes do mundo inteiro. Sentia uma grande lacuna no mercado português a nível de bons pincéis, pois ou são extremamente caros (o que me era difícil de recomendar a clientes que estavam a iniciar) ou não têm qualidade ou variedade suficiente.
Costumo dizer que criei o meu “Ego Kit”, um kit com aqueles que eu considero serem os “essenciais” de pincéis para profissionais ou para todas as mulheres que querem fazer uma makeup um pouco mais elaborada.
A coisa de que mais me orgulho é o facto de ser totalmente Vegan, e não conter quaisquer pêlos de animais.

Onde estão à venda os teus pincéis? Que materiais foram usados?
Os pincéis estão à venda online em www.makeitup.pt ou directamente nos workshops.
O material utilizado é 100% de cerdas sintéticas, de qualidade profissional. Optei por este material não só por ser bastante mais higiénico do que os de pêlos naturais (que contêm células mortas, o que os torna mais propícios a acumular bactérias), mas também por não querer compactuar com a crueldade animal envolvida no fabrico de pinceis de pêlos verdadeiros (são feitos com vários tipos de animais, desde coelhos, texugos, martas, esquilos, entre outros). Estes animais vivem em cativeiro, enjaulados, muitas vezes atirados uns em cima de outros, e são rapados sem qualquer tipo de cuidado no seu trato (pois é um processo de fábrica e o que importa é a rapidez), ficando muitas vezes com grandes cortes e feridas. São entupidos de antibióticos e químicos para acelerar o crescimento do pêlo, e mortos quando este já não tem qualidade suficiente.
Qual a importância de um bom pincel na maquilhagem? (às vezes, as pessoas ficam reticentes pelo preço dos mesmos… quanto compensa comprar um bom pincel?)
Um bom pincel faz TODA a diferença na aplicação da maquilhagem. Um pincel mais áspero e de fraca qualidade não consegue fazer um efeito tão bonito e uniforme. Os bons pincéis podem ser um pouco mais caros, mas também são muito mais duradouros.
Como se devem lavar os pincéis de maquilhagem? Quais os produtos mais aconselhados?
Há várias maneiras de lavar os pincéis. Para uma desinfecção diária, podem usar vários sprays que se vendem no mercado para o efeito. Para uma lavagem mais completa, eu pessoalmente gosto de lavar com um gel de mãos antibacteriano e em seguida passar com um pouco de amaciador com um PH neutro (de bebé) para os pêlos ficarem mais macios. Deve lavar-se com água morna e sempre com as cerdas viradas para baixo, para não entrar água para a zona da cola. Depois é só deixar secar ao natural, deitados numa toalha turca, de preferência ao sol.
 
Alguém conhecido que gostasses muitooooo de maquilhar? J
Amava maquilhar a Beyoncé (a Diva!!). Eu sei, é sonhar alto, eu sei.. mas não custa sonhar! ;)
 
 
 
O que te faz feliz?
Eu sou uma pessoa naturalmente Feliz! Faz parte da minha essência, por isso na verdade preciso de muito pouco. Sou daquelas pessoas que vê sempre o “copo meio cheio”. A minha família e amigos são pilares fundamentais para a minha estabilidade, e ter o prazer de fazer profissionalmente aquilo que gosto, faz-me muito feliz!
 
 
Ficaram com vontade de fazer um workshop com a Erika?
Estejam atentos à sua página de Facebook…
Por cá, o Conversas Felizes agradece a disponibilidade e simpatia desta nossa entrevistada e promete ir dando notícias dos seus posts.
Desejamos os maiores sucessos e vamos ficar à espera de mais dicas e orientações.
Até à próxima!
 
Inês Monteiro      
 

 
 
 
 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Conversas Felizes com... Gito...


Foi no nº 107 do Largo António Cândido, em Amarante, que passámos parte da tarde de sábado, entre carocas de chocolate, lérias, gitocas, lollipops e os anfitriões de um salão de chá único e apetecível!

A Gito, de seu nome, é um espaço de dois andares onde o doce conventual é rei e tem vontade de ser exportado.

Estivemos à conversa com os mentores deste espaço recém-nascido… Aberto ao público, oficialmente, a 19 de Dezembro de 2015, depressa passou a ser a casa oficial dos seus donos: D. Gito Vaz e Sr. Joaquim Maia.

 
Entrem e deixem-se acompanhar por um dos muitos doces e um chá de frutos vermelhos.

O tempo sugere bebidas quentes; o espaço, o que cada um quiser fazer dele…
 
 

Porquê, o nome, Gito?

É um nome luso-grego J…. Os meus padrinhos era gregos e tratavam-me por Rogito (o meu nome próprio é Rosa Maria… J)… a partir daí, os meus falecidos pais passaram a tratar-me por Gito… ninguém me conhece por outro nome…

Este projecto nasceu como? De que sonho?

Trabalhei na Pastelaria dos meus pais uns 37/38 anos… mas, depois do falecimento do meu pai, a exploração do espaço foi cedida a outra pessoa e, eu e o meu companheiro, resolvemos abrir um novo espaço de raíz.

Desta forma, conseguimos dar continuação à confecção de doces conventuais e tornar o meu sonho realidade.

Este espaço foi idealizado pelos dois como se da nossa casa se tratasse.

Gosto imenso do que faço e faço tudo para que os clientes fiquem satisfeitos e felizes!

 
 
 

Que balanço fazem desde a abertura, em Dezembro passado?

O balanço, para já, é positivo… ainda estamos na fase de nos darmos a conhecer – aos nossos produtos e serviços.

O restante, com certeza, virá por acréscimo…

Que tipo de clientes frequenta a Gito?

Os clientes têm sido diversificados, o que é gratificante. Desde os alunos da Escola, a trauseuntes que passam e entram para conhecer, grupos de amigos que se juntam para o chá das 5 e uma torrada…

A decoração do vosso espaço é original e acolhedora (até pela presença de uma mesa comunitária no r/c). Quem se encarregou da decoração destes dois andares?

A decoração foi feita pela Arquitecta Bárbara Abreu, que também contou com a colaboração do Sr. Calos Galo (designer) e da empresa de construção “Furos e Mossas”, todos de Amarante.

Houve uma sinergia de pensamentos e vontades… ficou tudo como pretendíamos.

Pensámos nisto em Agosto e, em Dezembro, o espaço estava pronto… J

 
 
Imagem da mesa comunitária, no r/c do espaço

Decoração do 1º andar

 
 
 
Sendo que, em Amarante, existe uma tradição de doces conventuais, onde é que a Gito de posiciona e prima pela diferença?

Fazer sempre o melhor possível e servir o melhor possível, também.

Sempre foi esta, a minha postura.

As Gitocas – um doce com nome próprio
 
Para além da venda e da atenção ao cliente, estão a pensar preparar eventos como workshops, recitais ou música ao vivo?
Para já, aceitamos o desafio do Clube de Leitores de Amarante, no sentido de realizarem um debate do livro “Aparição”, de Vergílio Ferreira. Será no dia 12 de Março, entre as 11h e as 13h.
O segredo de doces tão bonitos, apetecíveis e saborosos, é a dedicação?
O segredo é amor pelo que faço!
Esta é a primeira de outras confeitarias ou, para já, o sonho é apenas “localmente amarantino”?
A Gito, para já, será um único espaço: este, onde agora estamos.
A ambição será levar o seu nome, e dos seus doces, além-fronteiras. Seria uma alegria enorme conseguir fazê-lo!
Uma ementa cheia de arte… J
 
Objectivos para 2016…
Continuar a servir bem e fazer os clientes felizes – são eles quem me dão alento para continuar a confecionar os maravilhosos doces regionais.
O que a faz ser feliz?
Felicidade é ouvirmos, com a maior das humildades, palavras de alento para a continuação deste projecto, por parte dos nossos clientes.
O Amor pelo que faz transparece nos doces com que nos presenteia, antes do nosso regresso ao Porto.
Agradecemos e prometemos voltar, até porque “Quem vier, é bem-vindo!”
 


 
Inês Monteiro